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Relato extraído do livro, Feitiço de Eros, da ex-atriz pornô, Morgana Dark.

Um dia, durante a páscoa, a agência pegou um serviço de entrega de ovos de chocolate. As meninas tinham que se fantasiar de coelhinhas e andar pelos lugares conhecidos distribuindo os ovinhos promocionais. Foi assim, vestida de coelhinha, que conheci o primeiro grande amor da minha vida... uma menina.

Ela era oito anos mais velha que eu. Tinha o cabelo curto, tipo joãozinho, usava bermudões com tênis, deixando aparecer os pêlos das pernas, que ela não raspava. Quando a Zilda sorriu pra mim, parece que o mundo todo se iluminou. No começo achei que ela só estava achando graça daquela ridícula fantasia de coelhinha. Mas não. Ela me procurou depois. E começamos um sério envolvimento.

Minha irmã trabalhava no shopping e eu ia lá sempre. A irmã da namorada da Zilda também trabalhava lá. É, porque quando ela me conheceu, ela já tinha uma namoradinha. E toda vez que eu ia ao shopping, ela também aparecia por lá. E sempre puxando papo comigo. Até que um dia me ofereceu uma carona. Ela tinha carro. Eu aceitei, mesmo sem precisar, porque estava curiosa pra ver onde aquilo tudo ia dar. Eu não sabia nada da vida, estava sem namorado e, de repente, uma menina com mais experiência, mais adulta, começa a se interessar por mim. Queria ver no que aquilo ia dar.

Em Salto, na estrada que vai para Itu, tem um lugar turístico, o Parque da Rocha Moutonnée . Fomos para lá, apreciar a natureza. Foi então que ela me pediu um beijo. Curiosa para experimentar como seria beijar outra mulher, eu dei. Foi um longo beijo... de língua. Até que achei bom . Depois desse dia, passamos a nos ver com freqüência.

Ela me levava sempre pra casa. Uma vez, minha mãe nos viu da janela e quando entrei, ela perguntou: “Quem era aquele rapazinho?”. Inventei um nome qualquer de homem e ela acreditou. Respirei aliviada.

Nós nos falávamos horas no telefone, como todos os casais de namorados fazem.

Mas foi numa das vezes que saímos de carro que rolou mesmo. Ela tinha um jeito diferente de me pegar. Era um abraço terno, carinhoso. Os nossos beijos eram intermináveis. Ela parou numa estradinha deserta. Passamos para o banco de trás para ficarmos mais à vontade. E foi assim, com ela, que perdi minha virgindade.

Sentadas juntas no banco de trás, as mãos dela podiam explorar totalmente o meu corpo, que pedia por isso. O primeiro beijo dela que aceitei foi por curiosidade. Mas agora eu já sentia falta dos seus lábios, da sua língua explorando minha boca, e de ter nossos suores se misturando e aguçando nossos sentidos.

Ela explorava minha buceta com seus dedos, e a sensação já era minha conhecida há muito. Eu quase desfalecia gostoso com seus dedos massageando meu grelinho, tocando de leve ao redor dos meus lábios vaginais. Mas ela queria mais.

Seus dedos começaram a pressionar a entrada ainda virgem da minha buceta, como que testando se ali ainda não tinha entrando algo maior. O pouco recato e resistência que ainda me restavam começaram a desaparecer, e agora era eu que também queria mais, queria que ela fosse até onde ela quisesse.

Com minha buceta completamente molhada de tesão, foi fácil ela começar a introduzir um dedo nela. Fazendo movimentos de vai-e-vem, bem devagar, a cada vez ela ia mais fundo com o dedo, e voltava. Deitada desconfortavelmente no banco do carro, até onde dava eu abria mais as pernas e procurava facilitar a penetração. Eu queria que ela enfiasse o dedo todo na minha gulosa buceta. Dois dedos!

As minhas ancas se levantavam com força contra a mão dela, e ela, como se tivesse ouvido meus pensamentos, introduziu um segundo dedo, como que para deixar bem claro para nós duas que a partir dali eu não era mais virgem.

Ao mesmo tempo sua boca procurava ora a minha boca ora o meu pescoço, ou meus ouvidos, os meus olhos, enquanto eu gemia de prazer. Eu estava tão receptiva que não percebi que mais dedos estavam sendo introduzidos, e sendo recebidos sem nenhum esforço.

Sem dor. Sem sangue. Só com prazer. Para perder minha virgindade com uma mulher, energia eu tive, para uma primeira vez diferente.

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